O tema é bastante pertinente quando estamos preocupados com a plena cidadania de um povo. Sabemos, que muitos direitos de cidadania não são respeitados e pior, os cidadãos não sabem ou não se preocupam em fazer valer esses direitos. Dentro desse contexto, o direito à Memória muitas vezes é ignorado pelos cidadãos e, ao invés de memória, transforma-se em esquecimento.
"Há, pois, um tempo lembrado, que vira memória e saudade; e há um tempo simplesmente vivido, que se vai e morre na distância do passado" (Roberto DaMatta - O que faz o brasil, Brasil.)
Compreender o Direito à memória como dimensão da cidadania, implica reformular as relações entre nós e nossas produções enquanto povo. Cabe à todas as instituições, inclusive à família e à escola, incorporar o valor de nossas tradições e patrimônio, possibilitando assim reconhecermos a importância dos museus, das festas, do artesanato, da regionalidade.
Em Ribeirão Preto, contamos com o CONPPAC (Conselho de Preservação do Patrimônio Artistico e Cultural), que atua nessa área, buscando que a nossa cidade possa ter garantido seu direito à memória.
É preciso que todos os cidadãos percebam a importância de preservar o Patrimônio Histórico e Cultural, não só pela questão da identidade de uma região, mas também para ter assegurado seu pelo direito à cidadania.
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